sexta-feira, 12 de março de 2010

Sequelas que permanecem




Por quanto mais tempo
Vão ficar estas profundas marcas?
Que fazem com que fique quieta,
Imóvel, no meu canto que julgo ser seguro.
Quando chega o tempo de dar o passo na direcção certa?
O dia em que minha vida se vai encher de um Sol luminoso,
Como nunca fora visto!
O dia em que não será mais preciso regressar
Há sombria e eterna solidão
Que aconchega nos momentos de dor e sofrimento
Que é a espectadora da guerra travada pela mente
Onde lágrimas são perdidas
E sempre a dor vence!
Consumindo-me até cair no chão apática!
Onde estas tu?!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Dor

Sinto esta dor como o vento gélido e cortante
Que me bate na pele
Só que esta dor faz estragos no interior
Irreparáveis!
Consome-me até à alma
Não restando absolutamente nada
Destrói tudo à sua passagem
Ah! Silêncio que me asfixia!
E não te consigo dizer aquilo que estou a sentir neste momento
Também será que compreenderias?

Ps: Este foi escrito de lágrimas nos olhos =(

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Metalkinder

Pensas que já viste de tudo nesta tua vidinha?! Acredita que não! E prepara-te para a melhor explosão de sabores!
Brevemente o metalkinder, o ovo kinder adaptado ao metal... no seu interior um delicioso recheio de vodca!

Atenção será um exclusivo para concertos!

Homenagem


Aqui deixo uma verdade universal, escrita por um grande senhor, o qual admiro bastante, por todo o seu trabalho de investigação e pelas suas magnificas obras com as quais me delicio.

"Se a emoção é aprazível, fuímo-la como um luxo; se é dolorosa, sofre-mo-la como uma intrusa indesejada" Por António Damásio em O Erro de Descartes

*.* Lindooooooooooooooooooooooooo
Digam-lá que o senhor não tem pinta xD

domingo, 17 de janeiro de 2010

Coração

Coração órgão frágil, que acelera na presença do apaixonado
E para que? Digam-me?
Para depois agarrar nele e desfase-lo com as suas próprias mãos
Espetando-lhe as suas garras... E descendo até se rasgar todo!
Vendo e sentindo o sangue escorrer-lhe pelas mãos
E sentir uma sensação de satisfação por tal acto!
Deixando a outra pessoa despedaçada, caída, imóvel
E mesmo assim sente-se bem!
Óh ser humano! No que te tornas-te?!
Ser desprezível... E maldoso!
Medo...
Aquilo que faz com que fuja
Pelos vários corredores da vida
Que me esconda, até despistar o que me persegue
E volte a fugir e me refugie onde não possa ser encontrada
Esperando que em deixem ali sozinha, até que seja esquecida
Sinto-me tão perdida
Tenho vários caminhos possíveis mesmo na minha frente...
Não sei qual deles seguir
Depois o nevoeiro da incerteza vem e consome-me gradualmente
E aí caio! Perdida! Sem me conseguir mexer! Apática...
Consumida pela incerteza e o medo
De seguida aparecem vozes dóceis, que se assemelham às de anjos, segredando ao meu ouvido que tudo irá melhorar
E aí recomeça a minha actividade mental... Perguntando-se... Será?! Não passará isso de mais uma ilusão, como da felicidade que pensara viver?!