
Por quanto mais tempo
Vão ficar estas profundas marcas?
Que fazem com que fique quieta,
Imóvel, no meu canto que julgo ser seguro.
Quando chega o tempo de dar o passo na direcção certa?
O dia em que minha vida se vai encher de um Sol luminoso,
Como nunca fora visto!
O dia em que não será mais preciso regressar
Há sombria e eterna solidão
Que aconchega nos momentos de dor e sofrimento
Que é a espectadora da guerra travada pela mente
Onde lágrimas são perdidas
E sempre a dor vence!
Consumindo-me até cair no chão apática!
Onde estas tu?!